domingo, 12 de fevereiro de 2012

CRÚTERO



Corpo vinculado à transmutação, corpo como potencia de forças, uma prática em uma experiência limítrofe, com um corpo vivo em constante movimento e tensões.
Corporeidade composta por redes móveis e imprevisiveis de forças e formas. Arriscando em conexões, corpo anárquico que se faz nos fluxos, constante metamorfose.
Corpos-fissuras, viscerais, intra-úteros, nus e crus. Na (IM)possibilidade de constituição, vivencia o risco do aborto. Perseguido pelo medo de não vingar, de não existência...
Corporeidade que nasce das sombras e ali jaz. No parto, o risco de toda gestação, não vingar. E o risco de vingar.

CRÚTERO

Trabalho Performático solo, criado a partir de pesquisas corporais, utilizando técnicas de Contato-Improvisação (Steve Paxton), Bioenergética (Alexander Lowen), Biodinâmica (Gerda Byesen), Ativação Corporal (Wilhelm Reich).
Além disso, referenciais conceituais de Antonin Artaud, Friedrich Nietzsche, Gilles Deleuze, Félix Guattari, o trabalho e obra de Lygia Clark.
Proposta de utilização: corpo da performer, vísceras (fígado de boi), ovos e projeções visuais.
Criação: Juliana Bom-Tempo.
Produção e Imagens: Cristiano Barbosa.

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